Talvez você já deve ter se perguntado: o que passa na cabeça de um psicopata? ou até mesmo o que eles pensam ao cometer tais atrocidades? Pois acredite, além de um pensamento sarcástico e doentio, são apenas pessoas normais que de certa forma, já passaram por alguma dificuldade tanto na infância ou na fase adulta. São bastante conhecidos como SERIAL KILLERS, em razão disso, buscamos os 2 MAIORES PSICOPATAS DO BRASIL para falarmos um pouco.
FEBRÔNIO – “O FILHO DA LUZ” (1898-1984)
Febrônio Índio do Brasil é uma das mais intrigantes e assustadoras figuras na história brasileira. Filho de açougueiro, durante a década de 20, Febrônio era antes de tudo um criminoso.Uma espécie de "bicho-papão" para as crianças brasileiras das décadas de vinte e trinta (era comum os pais dizerem "se você não se comportar, o Febrônio vai te pegar", para as crianças que faziam malcriações), ganhou esta fama ao ser preso, em 1927, sob a acusação de ter estrangulado dois menores que resistiram a seus ataques homossexuais: Almiro José Ribeiro, em 17 de agosto, e João Ferreira, no dia 29 do mesmo mês.
Os corpos, encontrados na Barra da Tijuca, tornaram Febrônio um dos criminosos mais conhecidos do Brasil. Mas o mineiro Febrônio Índio do Brasil, já era velho conhecido da polícia, tendo sua primeira prisão ocorrido em 1916, aos 21 anos, depois da qual se acumularam outras 29, por motivos diversos como roubo, vadiagem e chantagem. Além disso, segundo palavras do diretor da Casa de Detenção a seu respeito: "consta que ele entrega-se ao vício da pederastia". Atuou como médico e dentista sem licença ou formação em diversas cidades do Brasil, inclusive em Curitiba, consta inclusive que duas crianças morreram no Espírito Santo após receberem medicação prescrita por ele.
No final dos anos 20, depois de uma visão mística, Febrônio tornou-se um profeta. Evangelizador de uma religião própria que pregava a existência do Deus Vivo. Sua missão, de acordo com as ordens de uma santa loura que apareceu em sua visão, era “escrever um livro e marcar os jovens eleitos com as letras D.C. V.X. V.I., tatuagem que é o símbolo do Deus- Vivo, ainda que com o emprego da violência!”. Febrônio escreveu o livro, "Revelações do Príncipe do Fogo", onde descrevia prolixamente esta religião, que ele próprio mandou imprimir e vendia de mão em mão.
Com prosa apocalíptica e tumultuada, inspirou modernistas como o brasileiro Mário de Andrade e o francês Blaise Cendrars, que escreveram sobre ele. Todos os exemplares dos livros foram queimados pela polícia federal logo após sua prisão. Em trechos do livro, publicados num jornal carioca, podia-se ver a fúria de suas palavras místicas. No julgamento, o advogado Letácio Jansen, solicitou sua internação "numa casa de loucos onde haja a devida segurança e precisa vigilância". Com sua insanidade sendo atestada pelo perito Heitor Carrilho, o juiz Ary de Azevedo o considerou inimputável.
Depois de assassinar e tatuar quase uma dezena de jovens, Febrônio foi para um manicômio. No hospício, inicialmente Febrônio tentou reduzir sua pena, reivindicar a soltura em petições a juízes ou obter transferência para a Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá. Tinha como objetivo fugir, o que conseguiu em 1935, mas sua sorte durou pouco, sendo recapturado após somente um dia de liberdade. Após isso, entrou em processo de demência. O médico Heitor Carrilho (que hoje empresta o nome ao hospício) ficou de dezembro de 1927 a janeiro de 1929 examinando o "louco moral e homossexual com impulsões sádicas", solicitando depois sua "segragação ad vitam (enquanto vivo)".
Num laudo de trinta e quatro folhas, determinou o sepultamento em vida do homem que, a partir de 1936, foi esquecido, passando longos períodos na solitária. Em junho de 1984 foi lançado o curta-metragem "O Príncipe do Fogo", de Sílvio Da-Rin, tendo Febrônio como tema. Dois meses depois, aos 89 anos e completamente senil, o preso mais antigo do Brasil, interno número 000001 do Manicômio Judiciário, morreu de edema pulmonar agudo. Havia passado 57 anos no hospício.
Francisco Costa Rocha (nascido na data de 27 de abril de 1942 em Vila Velha - ES), mais conhecido como Chico Picadinho é um assassino que esquartejou 2 mulheres nos anos de 1966 e 1976, na época que estudava Direito.
1º crime:
Chico Picadinho cometeu seu primeiro assassinato em 1966, quando vivia uma vida cheia de bebidas, mulheres e drogas. Com o passar do tempo necessitava todos os dias fazer sexo, sair e beber muito. Sua primeira vitima foi Margareth, uma boêmia conhecida de seus amigos. Após passarem em alguns restaurantes e bares, Francisco a convidou para terem relações sexuais. Ela aceitou ir ao apartamento, que na época ele dividia com um amigo, Caio.
O assassino nem chegou a consumar o ato. Após algum tempo, ele começou a ter um jeito violento, e a estrangulou, primeiramente com a mão e depois com o cinto. Após ver Margareth morta no quarto, pensou que deveria sumir com o corpo dali. Tirou o trinco da porta do banheiro para melhor locomoção, levou-a, e a deitou de barriga para cima. Usou instrumentos bem rústicos, na realidade, os primeiros que viu pela frente: Gilete, tesoura e faca foram os principais usados.
Começou a cortar pelos seios, depois foi tirando os músculos e cortando nas articulações, a fim de que o corpo ficasse menor para poder esconder... Demorou mais de 3 horas para desmembrar a vitima e colocar dentro de uma sacola. Quando Caio chegou, Francisco disse que tinha uma coisa para contar, e falou que havia matado alguém. Não contou como, nem porque, mas disse que o corpo ainda estava no apartamento. Pediu um tempo para que pudesse avisar sua mãe e contratar um advogado. De fato, viajou à procura de sua mãe. Ao chegar, avisou uma amiga e não teve coragem de falar o que realmente acontecera, apenas informando que algo de grave havia ocorrido, e pedindo para avisar sua mãe. Ao retornar, Caio já havia avisado ao delegado de homicídios. Chico foi preso e não reagiu à prisão em nenhum momento.
2º crime
Após ser liberado por bom comportamento, Chico voltou a cometer um esquartejamento, porém, desta vez, destrinchou sua vítima com um cuidado muito maior, e tentou jogar alguns pedaços pelo vaso. A vitima se chamava Suely. Alguns pedaços do corpo da vítima não foram jogados pelo vaso... O que facilitou a segunda condenação de Chico Picadinho.
Na época, a exibição pela imprensa das fotos de suas vítimas cortadas em pedaços sensibilizou bastante a opinião pública. Por ser considerado perigoso, Chico Picadinho continua preso até hoje, apesar de já ter cumprido a pena máxima do Código Penal brasileiro (30 anos). Hoje, encontra-se no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Arnaldo Amado Ferreira, na cidade de Taubaté
Bom galera, espero que tenham gostado dessa matéria escrita pela minha amiga Evellyn Schneider, que é viciada em histórias de psicopatas (#MEDO), e quem sabe ela não se anime e escreva uma outra matéria sobre "OS MAIORES SERIAL KILLERS DO MUNDO"? o que acham? Mas enfim, como de costume, peço que deixem sua opinião, sugestão ou dúvida nos comentários.
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